Doença infectocontagiosa, acomete cães de todas as idades, principalmente filhotes. Causada por vírus, a transmissão ocorre pelo contato direto entre cães ou objetos contaminados por um cão doente. Acomete diferentes sistemas, causando diversos sintomas como vômitos, diarreia, tosse, espirros, secreção ocular e nasal, tremores, feridas na pele, paralisia e convulsão. Geralmente é fatal, pois ainda não existe um tratamento eficaz contra o vírus. A prevenção é fundamental para a saúde do seu amigo. 

É uma doença infectocontagiosa que acomete os cães. Causada pelo Coronavírus, sua transmissão ocorre através do contato direto com ambiente contaminado e fezes do animal doente. Acomete principalmente o sistema digestório, causando vômitos, falta de apetite, diarreia e apatia. O tratamento é de suporte. A prevenção é realizada através da vacinação.

A raiva é uma doença incurável nos animais e fatal em 100% dos casos. É uma zoonose e, portanto, também pode afetar os seres humanos. Causada pelo vírus do gênero Lyssavirus é transmitida através da saliva de animais contaminados, por meio de mordeduras e da inalação de aerossóis. Acomete principalmente o sistema nervoso, e os sintomas são: isolamento, agitação, agressividade,

salivação, paralisia, falta de apetite, entre outros. A vacinação é o único método seguro para a prevenção e pode ser realizada a partir dos 3 meses de vida. A eutanásia é obrigatória.

A giardíase é uma doença causada pelo protozoário Giardia intestinalis (também conhecido por Giardia lamblia ou Giardia duodenalis) e hoje é considerada a doença protozoal entérica (intestinal) clinicamente mais preocupante em cães.Os cães são infectados a partir da ingestão de água e/ou alimentos contaminados com cistos oriundos das fezes de outro indivíduo doente (conhecida como transmissão indireta).

A infecção leva a quadros de diarreia intermitente comprometendo a digestão e a absorção de alimentos, levando a desidratação perda de peso e até mesmo ao óbito. Comumente as fezes são pálidas, fétidas e moles, podendo apresentar-se na forma aquosa ou hemorrágica, quando contém vestígios de sangue. Porém, fatores como cepa do parasita, tempo de infecção, dieta e imunidade influenciam na sintomatologia da doença. 

A Tosse dos canis é uma síndrome, altamente contagiosa, que pode envolver vários agentes infecciosos, entre vírus e bactérias. Os principais agentes, dentre tantos que podem causar a síndrome, são os vírus Parainfluenza e Adenovírus tipo 2 (que estão presentes na V10 visando auxílio na prevenção sistêmica), e a bactéria Bordetella bronchiseptica. Eles são disseminados pelo ar, através de espirros ou tosse de animais infectados. Quando há uma elevada quantidade de cães no mesmo local, como por exemplo em canis e exposições, a infecção dissemina-se rapidamente, afetando um grande número de cães. Os agentes infecciosos provocam lesões e irritação na mucosa da traquéia e trato respiratório, provocando tosse seca e intensa que pode provocar náuseas, espirros ou vômito. Geralmente a tosse começa depois do exercício físico ou se o animal estiver agitado. Geralmente observa-se corrimento nasal e ocular e febre. Raramente progride para pneumonia, exceto em filhotes e animais imunossuprimidos. Os sintomas começam 3 a 5 dias após a infecção podendo permanecer durante 3 ou mais semanas. O tratamento inclui o uso de antimicrobianos, além de broncodilatadores e antiinflamatórios.

Temos duas vacinas disponíveis: a primeira é injetável e visa o auxílio na prevenção sistêmica contra a Bordetella bronchiseptica; a segunda é intranasal e possui os três agentes mais comuns na Tosse dos canis, buscando o auxílio na prevenção local, estimulando em maior quantidade uma imunidade diferente da vacina injetável, e por isso além da Bordetella bronchiseptica, tem a inclusão dos vírus Parainfluenza e Adenovírus tipo 2.

A Panleucopenia Felina está entre as mais difundidas e sérias doenças dos gatos. Altamente contagiosa, é transmitida por contato direto de animais suscetíveis com animais infectados ou indiretamente por contato com objetos contaminados. Sinais clínicos incluem febre, anorexia, vômitos, depressão, fraqueza e diarréia, que ocorrem usualmente 2–4 dias após o começo da febre. Características hematológicas incluem uma dramática diminuição das células brancas circulantes. Particularmente entre filhotes, a Panleucopenia pode resultar em alta mortalidade. Gatos que sobrevivem à infecção frequentemente mantém-se debilitados por toda a vida. Filhotes infectados “in utero” ou poucos dias após o nascimento, podem sofrer danos cerebelares clinicamente manifestados por incoordenação motora quando começam caminhar.

A Calicivirose Felina é responsável por outros 40–45% das infestações respiratórias felinas e infecções mistas desta com a Rinotraqueíte não são raras. O Calicivírus Felino infecta as membranas da mucosa oral e do trato respiratório e o sintoma característico desta infecção é a formação de úlceras na língua. Outros sinais clínicos são semelhantes a Rinotraqueíte: anorexia, depressão, febre, salivação e descarga nasal. O calicivírus felino afeta mais severamente gatos jovens ou debilitados, mas a mortalidade total não é alta. A infecção pode potencializar outros agentes (virais ou bacterianos) de pneumonias.

O vírus da Leucemia felina está amplamente difundido nos gatos de todo o mundo, e qualquer felino pode ser contaminado. Além da transmissão pelo contato direto e prolongado, pode ser transmitido por mordeduras e da mãe aos filhotes durante a gestação e pelo aleitamento. Os animais infectados persistentemente pelo vírus serão portadores durante toda a vida, e podem apresentar febre, perda de apetite, emagrecimento, recuperação lenta de outras doenças, anemia e grave depressão do sistema imune. Além disso, pode apresentar câncer, que é incurável e pode levar à morte, sendo tanto a leucemia quanto os linfossarcomas possíveis.